tag:blogger.com,1999:blog-47980721543490578712024-03-05T00:14:52.962-08:00qualquercoisaquesurgirEu com meus botõesLaila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-56985265743469255662012-03-19T20:40:00.000-07:002012-03-19T20:40:16.092-07:00PEQUENA FLOR<div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8eQuPlK9rulV1eFZK_LjBAh49uaUut4pN0j1Ba8w4o6ALo3w1MeeCzTJ79d2y0ZCcqlHFN7ya8zLn0q0wLrBVY8-rb-MwRjowKP6jzvTurWGjFZ2oag9UPq7VHMPLTP4DoXuPnPxlqRI/s1600/PICT2065e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8eQuPlK9rulV1eFZK_LjBAh49uaUut4pN0j1Ba8w4o6ALo3w1MeeCzTJ79d2y0ZCcqlHFN7ya8zLn0q0wLrBVY8-rb-MwRjowKP6jzvTurWGjFZ2oag9UPq7VHMPLTP4DoXuPnPxlqRI/s320/PICT2065e.jpg" width="216" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">A gratidão chegou singela</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">quieta muda murcha</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Mas bastou</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">bastou água fresca e luz do luar</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">para seu viço surgir</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">olhos brilhar</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">pétalas abrir</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">muitos colocariam a culpa na ciência</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">ela não.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Em seu peito a certeza de que o amor da criança contagiara aquela púrpura</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Não há motivo para buscarmos respostas na lógica</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">razão concreta</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">para que?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">para quem?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Seu peito tem sede de poesia</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">e dos motivos mais abstratos para amar</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">da fé na subjetividade do amor</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">e não da frieza racional</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Aqui, ela sou eu</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">e a gratidão chegou em forma de flor</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">das mãos de uma pequena</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Mas o que disse não se resume a esta história</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">Ali pode ser você, pode ser uma palavra</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">pode ser o quer que seja</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">desde que seja</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;">e que seja amor</div>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-45999308051553557402010-08-10T08:41:00.000-07:002010-08-10T08:43:47.900-07:00Reminiscências<p style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal" align="center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 14pt">Reminiscências <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></b></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt"><o:p> </o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">Não era de hoje<span style="mso-spacerun: yes"> </span>que aqueles objetos estagnados no tempo e confinados naquelas prateleiras a incomodavam. Prataria, porcelana, cristais e recordações dividiam espaço com outros sem valor algum e com<span style="mso-spacerun: yes"> </span>a poeira que<span style="mso-spacerun: yes"> </span>se instalou durante essa década.<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">Dez anos se passaram desde que aquela senhora de olhos azuis e pele fininha, cheirando à violetas, deixou de servir seus bolos de nozes e ameixas nos pratos de limoge, (ainda que o cheiro do doce o tivesse impregnado), de abrir o baú que esconde o velho faqueiro de prata; de guardar<span style="mso-spacerun: yes"> </span>as notas do supermercado e os cartões de boas festas das primas do rio nas caixinhas e réchaud de porcelana. Dez anos...<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">É intrigante tentar descobrir o que fizera aquela curiosidade de menina em mexer nos bibelôs da vovó, adormecer por tanto tempo. Luto, talvez. Respeito.<span style="COLOR: purple"> </span>Quem sabe a adolescência que despertara novos interesses.Não se sabe.<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">Contudo, foi naquela tarde fria do mês de julho que, empolgada com a restauração total da velha casa,<span style="mso-spacerun: yes"> </span>ela decidira finalmente abrir a cristaleira. Instaurou-se então o ritual, mexer naquelas coisas antigas e remexer em outras já esquecidas era algo que ultrapassava as paredes das simples ações quotidianas. Energia pura que seria renovada, ou não. Mas sem dúvida algo singular.<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">Portas abertas. O cheiro do mofo e dos bolos de nozes com ameixas imediatamente sopraram-lhe a face. Lembranças, cheiros, sons e sensações emergiram. Um turbilhão de memórias nem sempre tangíveis, racionais, muitas vezes nebulosas, enigmáticas, e fragmentadas.<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">Ela aguardara tanto aquele instante que o saboreou cuidadosamente. Cada pedaço, cada contorno dourado, cada textura, cada som de cristal a tilintar. Tudo. A organização foi feita por partes, permeada de delicadeza e de apreço. Mas chegara o momento de encaminhar cada item que a garota julgou inapropriado permanecer na estimada cristaleira. O que fazer com tantas quinquilharias, intrigou-se. Miudezas sem qualquer valor sentimental ou financeiro, mas que, por algum motivo, recusou-se a jogar no lixo. Ela queria ofertar um olhar mais zeloso. Foi então que aquela caixinha azul atiçou-lhe. A princípio lembrou-se das caixas de gravatas ou de lenços, daqueles que o tio ganhava todos os anos no natal. Em um olhar mais perspicaz revelaram-se letras: "ESTAMPAS DE LUTO". Emocionada, já imaginara o que encontraria ao abrir a caixinha. <o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">A avó, a Tia e uma senhora desconhecida. Todas homenageadas com carinho. As lembranças continuavam indo e vindo, truncadas, porém vivas. Ainda assim, nada que fizera-lhe derramar lágrimas ou deixar-se abater. Nada, exceto as palavras escritas pelo tio irreverente àquele que partira.<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 35.4pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt"><o:p> </o:p></span></i></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 35.4pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt"><o:p> </o:p></span></i></p><table style="BORDER-BOTTOM: medium none; BORDER-LEFT: medium none; MARGIN: auto auto auto 33.95pt; BORDER-COLLAPSE: collapse; BORDER-TOP: medium none; BORDER-RIGHT: medium none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext" class="MsoNormalTable" border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"><tbody><tr style="HEIGHT: 202.5pt; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-lastrow: yes"><td style="BORDER-BOTTOM: windowtext 1pt solid; BORDER-LEFT: windowtext 1pt solid; PADDING-BOTTOM: 0cm; BACKGROUND-COLOR: transparent; PADDING-LEFT: 3.5pt; WIDTH: 334.5pt; PADDING-RIGHT: 3.5pt; HEIGHT: 202.5pt; BORDER-TOP: windowtext 1pt solid; BORDER-RIGHT: windowtext 1pt solid; PADDING-TOP: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt" valign="top" width="446"><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 4.95pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt"><span style="mso-spacerun: yes"> </span></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 10pt">"-Eu brincava com o "soldadinho da Toddy com você.<o:p></o:p></span></i></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 4.95pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 10pt">-Eu abria pacotinhos de figurinhas comprados na quitandinha com você.<o:p></o:p></span></i></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 4.95pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 10pt">-Eu estava do teu lado quando teu Pai partiu.<o:p></o:p></span></i></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 4.95pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 10pt">-Eu vi tua mãe e tua Irmã partirem.<o:p></o:p></span></i></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 4.95pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 10pt">-Eu vi você ir.<o:p></o:p></span></i></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 4.95pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 10pt">-Aquele mortadela "gelada e arisco que todos conhecem:<o:p></o:p></span></i></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 4.95pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 10pt"><span style="mso-spacerun: yes"> </span>Eu desconheço<o:p></o:p></span></i></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 4.95pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 10pt"><span style="mso-spacerun: yes"> </span>Eu conheço a ti, vá com Deus!!!<o:p></o:p></span></i></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt 4.95pt" class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 10pt"><span style="mso-spacerun: yes"> </span><span style="mso-spacerun: yes"> </span>Gugu<span style="mso-spacerun: yes"> </span></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt"><o:p></o:p></span></i></p></td></tr></tbody></table><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family:Calibri;"> </span></o:p></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">Mas eu não, murmurou para si mesma. Não teria expressão melhor para aquele momento. Um calor invadiu-lhe a face, os olhos marejaram no mesmo instante, a garganta e o peito unidos em um único nó. Tanto o tempo como o corpo estagnaram-se. Não havia o que<span style="mso-spacerun: yes"> </span>fazer. O abraço que deixara de apertar, a palavra engolida, o carinho contido, a relação que não estreitara e todas as necessidades nascidas naquele momento imediatamente revelaram-se inacessíveis. Não havia o que fazer.<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">Arisco, julgou a menina ser o adjetivo que melhor definia aquele tio Mortadela, apelido carinhosamente recebido dos amigos. Era Boêmio, do mato, gostava de pedras, apesar do coração frouxo que, em vão, pretendia disfarçar. Era bonito, em todos os aspectos. Beleza esta que uma vida de desilusões pouco a pouco consumiu. E ele nada fez para que a dispersão das suas angústias cessasse. Preferiu refugiar-se dentro de si, junto aos amigos, e aos prazeres efêmeros.<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">A menina assistiu a tudo. Nada pode para despertar-lhe alegrias ou motivações. Mesmo desejando agir a timidez a conteve sempre. Não havia caminhos abertos a ela. Agora lhe restava apenas lembranças inventadas, momentos imaginados, vínculos sonhados e a certeza de que seriam inesquecíveis. Demonstrações de afeto, que poderiam ter enchido aquele frágil coração de calor fraternal. Poderiam...<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt">Restou-lhe somente o frágil futuro do pretérito. A saudade foi então guardada, junto à prataria, à porcelana, aos cristais e às recordações contidas na cristaleira.<o:p></o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt"><o:p> </o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><span style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: 'Times New Roman', 'serif'; FONT-SIZE: 12pt"><o:p> </o:p></span></p><p style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class="MsoNormal"><o:p><span style="font-family:Calibri;"> </span></o:p></p>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-50559710285335654892009-07-03T15:41:00.000-07:002009-07-03T17:36:07.500-07:00Meu abismo coraçãoEu tenho um grande coração<br />Tão grande que nele mora um abismo<br />Um abismo que vive apertado<br />Um abismo profundo e escuro<br />Que abriga minhas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">tristezas</span>, meus medos, minha agonia<br />Mas não é só isso que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">existe</span> lá<br />Não são apenas as minhas tristezas que se vê<br />São as tristezas do mundo<br />Não sei por que, mas tem dias que me sinto quebrada<br />Sinto meu coração gelado, mas não gelado por não sentir amor, mas talvez por sentir demais<br />Amar demais é sofrer demais<br />Sofremos com a dor de quem amamos<br />Quem ama o mundo sofre a dor do mundo<br />Muitas vezes as <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">lágrimas</span> caem, em muitas outras já estão secas de tanto cair<br />Tem dias que a vontade de gritar é imensa<br />Em outros o meu medo a silencia<br />...Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-76533234426451571592009-03-03T19:00:00.000-08:002009-03-05T10:21:40.350-08:00Minha estradaMe deparo com <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">símbolos</span> diversas vezes<br />repetidos<br />mas não entendo<br />Deixo passar mas....<br />O que significam? Por que se repetem?<br />Dou voltas, círculos e mais círculos...Não percebo que retorno ao mesmo lugar<br />De repente uma flor<br />no caminho<br />uma sombra<br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">pequeeeena</span></span><br />mas é sombra!<br />Então paro pra descansar [e pensar]<br />e enfim, olho pra trás<br />e enfim, vejo que na verdade<br />A sombra era luz<br />Uma luz que me faz ver que<br />NADA foi caminhado<br />Fico confusa<br />Até então a certeza de estar no caminho certo era crescente<br />Haviam vendas em meus olhos então?<br /><br />Estava no caminho errado<br /><br />Lembro-me de seu destino<br />E lembro que não é o que buscava<br />E lembro também que é justamente o que eu não desejava<br />Que diabos faço aqui então?<br />Não<br />Não é diabo, é Deus<br />É Deus que nos guia por caminhos tortuosos<br />Porém certos<br />Certos que mais parecem incertos<br />São atalhos<br />Estradas que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">precisamos</span> cruzar<br />Esbarrando em flores e espinhos<br />Pra enfim encontrar a tão deseja morada<br /><br />Portanto,<br />Permita-se experimentar diversos caminhos<br />Mas não se esqueça que no final apenas um poderá ser seguido<br />Permita-se ao erro<br />Mas não insista em seguir um caminho cujo destino não é qual se deseja chegar<br />Permita-se a mudança<br />Mas não se sinta fraco por desejar voltar atrás por perceber que essa não lhe encaixa<br /><br />Siga<br />Apenas sigo<br />Por hora carrego duas certezas<br />A primeira é que uma estrada só vale a pena se seu destino for o esperado<br />A segunda, e mais importante, é que Deus sempre nos guia por caminhos certos, mesmo que a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">princípio</span> não aparente,<br />E mesmo que este não seja o de seu destino final<br />Mas acredite<br />Ele sim, sempre sabe o que faz<br />Você está no caminho certo...<br />pra este momento<br />...mesmo que não pareça<br /><br /><br />----<br /><br /><br />Mais do que nunca, hoje quero ir em busca do MEU caminho<br />Ser guiada pelos meus intintos, meus talentos<br />Encontrar jardins floridos que inspirem os meus propósitos<br />Por tempos tive vendas em meus olhos<br />Mas as flores de diversos jardins me ajudaram a retira-lás<br />E dessas flores<br />Pra sempre em meu peito irei guardar o perfume<br />ObrigadaLaila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-54363287423174108222009-02-27T10:06:00.000-08:002009-02-27T10:09:58.331-08:00Coceira na cabeça<div> </div>Calma! Não é piolho<br /><div><br />São as minhocas</div><br /><div>Atrapalhadas</div><br /><div>Inseguras</div><br /><div>Querem tudo e não querem nada</div><br /><div>Nada...</div><br /><div>"eu não sou nada"</div><br /><div>Isso tem duplo sentido, só não sei em qual me encaixo</div><br /><div>Não tem um terceiro?</div>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-46742410028985852972008-12-30T06:46:00.000-08:002009-02-27T10:10:26.947-08:00Where is the LOVE???<div>Tanta coisa que se vê</div>Tanta coisa que se escuta<br /><div>É tanta barbaridade</div>Que eu não me conformo e nem quero conformar<br /><div>Queria apenas uma esperança</div>Um sinal que me diga<br /><div>Que ainda exista amor no coração das crianças<br /></div><br /><div> </div>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-4740985392842549232008-11-13T19:03:00.000-08:002009-07-11T17:55:09.791-07:00Caixinha da infânciaQue <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">difícil</span> é crescer<br /><span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_1">Difícil</span> olhar e ver<br />olhar e ver tudo o que já passou<br />Tudo o que mudou<br />que mudou e vai mudar<br />que passou e não vai voltar...<br /><br />Sorrisos, abraços, queridos, espaços<br />ocupados<br />na saudade que invade<br />de repente<br />uma música<br />uma foto<br />um verso<br />o universo<br />O universo de lembranças que ficaram na infância<br />querida<br />esquecida<br />adormecida<br />Que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">ressurge</span> com um beijo<br />e no estalo desse beijo todo o filme é <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">passado</span><br />e recordado<br />e chorado<br />e abraçado<br />e apertado...<br /><br />de volta,<br />novamente,<br />Pra caixinha de lembranças que ficaram da infância<br /><br /><br /><div align="right"><em><strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Laila</span> Gama</strong></em></div>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-27985185069103266682008-11-13T18:44:00.000-08:002008-11-13T19:35:10.400-08:00Nossos caminhosCom quantos caminhos se faz uma estrada?<br />Com quantos amigos se faz uma vida?<br />Com quantos caminhos se encontra um amigo?<br />Com quantos amigos se perde o caminho?<br /><br />Caminho...<br /><br />Caminhos<br />Caminho que se seguiu junto e um dia se separa<br />como se formando um "Vê"<br />de verdade<br />de saudade<br />mas Vê não é de saudade!<br />"Ésse" é de saudade<br />Saudade tortuosa<br />como o caminho que se segue, sozinho...<br />ou não<br />...<br />Quem sabe um dia<br />o meu e o seu caminho<br />possam se encontrar<br />e matar um pouquinho da saudade que ficou<br />e deixar um pouquinho<br />do meu coração no seu<br />do seu coração no meu<br />Mas pra depois se cortar em dois<br />E seguir novamente<br />mas que de repente<br />o feijão sem o arroz<br /><br /><br /><div align="right"><em><strong>Laila Gama</strong></em></div>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-58318943748706547412008-11-03T16:50:00.000-08:002008-11-03T17:32:26.576-08:00Apenas a primeira fábula<em></em><br /><em><span style="font-size:85%;">Este texto é o resultado de uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">atividade</span> orientada pelo professor João D'Olyveira, na aula de Literatura dramática e texto teatral.</span></em><br /><em><span style="font-size:85%;">Com base num exercício de "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">blablação</span>" feito em sala de aula, o professor pediu aos alunos que cada um escrevesse a fábula representada, sem que essa fosse mostrada aos colegas para então ser lida na aula seguinte para todos.</span></em><br /><br />Em uma luminosa manhã de primavera Ferradura, um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">pangaré</span> muito brincalhão; <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Justine</span>, a gata vaidosa e mimada, e Sofia, uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">porquinha</span> doce e cativante; ambos habitantes da fazenda Raio de Sol, conversavam próximo ao chiqueiro de Sofia.<br />- Vocês já repararam como as flores estão lindas e cheirosas este ano? <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_5">Diz</span> Sofia, encantada.<br />- <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">Aaatchim</span>! espirra <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">Justine</span>. Vi sim! Alias, não vi, senti. É só a primavera chegar que logo começo a espirrar! E meus pêlos então!? Vão ficando <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">ralos</span>, por pouco não fiquei <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">despelada</span> ano passado...<br />- Ora miau! diz Ferradura, com um sorriso no rosto. Mas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">ocê</span> é muito <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">dondoca</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">memô</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">hein</span>! <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Recramando</span> da primavera <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">sô</span>! Ela é tão generosa pra <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">nóis</span>! Não faz muito frio, nem muito calor; deixa tudo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">cheroso</span> e ainda faz umas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">belezura</span> de frôr pro zó<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">io</span> da gente enxerga <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">sô</span>! E além do mais... <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Aaai</span>!<br />Ferradura ao sentir uma picada nas costas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">esbraveja</span> com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">Justine</span>.<br />-Credo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">Justine</span>! Eu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">tava</span> só brincando com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">ocê</span>, não precisa me espetar!<br />A gatinha assustada tenta se explicar, mas ao mesmo tempo sente-se <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">injustiçada</span> pelo amigo que a acusou sem motivos e iniciam uma discussão. Sofia tenta apartar a briga, mas não tem sucesso. Os dois mal escutam o que a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">porquinha</span> tem a dizer.<br />-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">AAiii</span>!!! Grita <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">Justine</span>, virando-se para a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">porquinha</span> ao sentir uma picada.<br />-Sofia! Agora você vai defender o Ferradura me espetando também é!? acusa a gata. Você sabe muito bem que tenho alergia e você também viu que não fui eu que...<br />-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">Aiii</span>! Grita Sofia, também ao sentir uma picada.<br />Nesse instante todos se espantam ao perceber que nenhum dos três poderiam ter espetado Sofia, afinal estavam se olhando. Então, no silêncio do espanto, ouve-se um “<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">zum</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">zum</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">zum</span>”.<br />Era <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">Be</span>, uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">abelhinha</span> muito atrapalhada que vivia arrumando confusões por onde voava. E ao ser descoberta a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38">abelhinha</span> fica sem graça e tenta se explicar. Porém os ânimos estavam exaltados e ignorando tudo que foi dito por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">Be</span> os três começam a persegui-la, fulos da vida.<br />Dona <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40">Matilda</span>, uma borboleta muito sabia e bondosa que observara tudo de longe, sentiu-se com pena de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">Be</span> e foi tentar ajudar a pobre <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">abelhinha</span>. A beleza de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">Matilda</span> era tanta que, ao se aproximar da confusão, batendo suas asas freneticamente, todos pararam para admira-la. Dona borboleta então, muito <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44">astuta</span> aproveitou-se do silêncio para apaziguar a briga, e para isso não se fez necessário o uso de uma palavra sequer, pois seu coração era tão puro que inspirava amor por simples olhar. E assim fez, os quatro corações amoleceram e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45">Be</span> pode se explicar calmamente.<br />A coitadinha tinha se esquecido das aulas de flores proibidas, e acabou se enfastiando com o néctar de uma Papoula, uma flor encantadora, mas que possui efeitos soníferos. O que deixou a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46">abelhinha</span>, que já era atrapalhada, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_47">tontinha</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_48">tontinha</span>. E por isso acabou espetando sem querer os três amigos.<br />Depois de se explicar a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_49">abelhinha</span> foi pedir desculpas aos três.<br />Sofia, foi a primeira, recuou-se um pouquinho com medo de levar outra ferroada, mas logo se convenceu e desculpou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_50">Be</span>.<br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_51">Justine</span> a mais desconfiada de todos também recuou, disse que até podia desculpá-la mas que isso não deveria mais acontecer e “<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_52">blá</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_53">blá</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_54">blá</span>”... começo a tagarelar.<br />Dona borboleta a olhou recriminando sua atitude, afinal, a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_55">abelhinha</span> já tinha se explicado e estava arrependida pela confusão que causara. Não haveria mais necessidade de sermão.<br />Meio que de contragosto a gata desculpa a atrapalhada.<br />Ferradura olhou para as duas amigas e ao receber um sinal de aprovação de ambas, não pensou mais vezes e foi logo desculpando a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_56">abelhinha</span> com um sorriso de mostrar todos os dentes.<br />Dona <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_57">Matilda</span>, então satisfeita com o final feliz se despede apenas com um sorriso. Voa longe para alegrar outros olhos com seu amor.<br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_58">Be</span> se da conta que esta atrasada para o jantar e se despede dos novos amigos. Que por sua vez se <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_59">entreolham</span>, e transbordando o amor que a borboleta deixara, simplesmente se abraçam, e se desculpam com um olhar, sem que seja necessário dizer uma só palavra.<br /><br /><br /><div align="right"><em><span style="font-size:130%;"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_60">Laila</span> Gama</span></em></div>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-63131483010004665652008-08-19T07:00:00.000-07:002008-08-25T20:51:22.748-07:00Uma frase<blockquote><p><br />"De olhos fechados está aquele que pensa que a vida é uma grande festa."</p><p align="right"><em>Laila Gama.</em></p></blockquote>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-86664596249003157772008-08-13T14:24:00.000-07:002008-08-19T07:04:17.276-07:00Eu amo!<div align="left">Eu amo</div><div align="left">Mas não somente aquele que amamos com todas as hipérboles</div><div align="left">Eu amo a vida</div><div align="left">A minha vida, a sua vida, a vida daquele</div><div align="left">Amo os seres animados e os seres inanimados</div><div align="left">Os fantásticos, os <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_0">mágicos</span></div><div align="left"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Visíveis</span> e <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_2">invisíveis</span></div><div align="left"></div><div align="left">Se o amor é universal,</div><div align="left">então ele deve ser praticado como tal</div><div align="left">Devemos amar tudo o que existe no universo</div><div align="left">Com a mesma <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">frequência</span>, com a mesma intensidade</div><div align="left"></div><div align="left">Amar é abrir mão da violência, da indiferença, da sensação de superioridade</div><div align="left">Amar assim, é abrir os olhos e acreditar que todos somos iguais e merecemos o mesmo direito</div><div align="left">O direito de viver, o direito de BEM viver</div><div align="left"></div><div align="left">E não importa se eu tenho uma perna, duas, quatro, seis ou nenhuma</div><div align="left">E não importa ser eu falo "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">oi</span></span>!", se eu falo "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">có</span></span>!", se eu falo "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6"><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">mu</span></span>!" ou se eu não falo</div><div align="left">Não importa</div><div align="left">Nada importa</div><div align="left">Só o amor. </div><blockquote><p align="right"><em>Laila Gama.</em></p></blockquote>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4798072154349057871.post-48615975562749371652008-08-13T09:06:00.001-07:002008-08-19T07:20:49.265-07:00O que é Paz pra você?Segunda feira, na aula de teatro o professor nos pergunta: "O que é paz, pra vocês?"Foi então que, depois de algumas respostas, minha e dos demais colegas, eu percebi como penso diferente daquele pessoal.Pra eles paz é uma coisa que vem de dentro pra fora. Que pra se sentir em paz primeiro deve-se sentir-se bem interiormente.Pra mim paz seria a união, a harmonia entre o planeta e todos as criaturas da terra.Um sentimento que vem de fora pra dentro. Não tem como eu me sentir em paz sabendo que no mesmo instante milhares de animais morrem pra saciar a gula e a futilidade de outros, sabendo que no mesmo segundo outras milhares de pessoas (crianças, mulheres e homens) sofrem e/ou morrem de fome em algum canto do mundo, sabendo que o planeta esta sendo destruido pela ganância, pela irresponsabilidade e pela ignorância humana. Fechar os olhos pra tudo isso em troca do meu sossego mental é uma coisa que não me cabe.Posso sim ter momentos de paz absoluta, mas ai ou eu estou meditando, deixando todas as coisas do mundo de lado(tanto as boas quanto as más) ou eu estou dormindo, tudo isso beem longe daqui. Mas mesmo assim isso é por pouquissimo tempo, já que ainda não aprendi a meditar direito e entrar em nirvana!Posso também, me sentir bem interiormente. Me sentir bem por minhas ações, por minha vida, por me esforçar pra cumprir a parte que me cabe desse mundo. E assim transmitir esse bem estar por onde passo. Mas isso não significa que estou em paz. Alias acho que o bem estar não é exatamente o que eu gostaria de transmitir às pessoas, mas sim a consciência, a verdade, o amor por todas as formas de vida do planetas (seja ela animal ou vegetal, animada ou inanimada...) Ai sim me sentiria em paz? Hã! Então acho que eu entendi...posso me sentir em paz comigo, pelas minhas ações, por saber que cumpri minha parte, porém isso não significa que estou em PAZ. Dá pra entender? Não?? Tá, tudo bem, nem eu entendo direito,mas enfim...E você? já se fez essa pergunta? "O QUE É PAZ PRA VOCÊ?"<br /><br /><br /><br /><p align="right"><em>Laila Gama.</em></p><br /><br /><br /><br /><br /><br /><blockquote></blockquote><em></em><br /><br /><br /><br /><br /><br /><blockquote><br /><br /><p align="right"></p></blockquote>Laila Gamahttp://www.blogger.com/profile/02040533093297346178noreply@blogger.com0